segunda-feira, 26 de maio de 2014

Preciso de ti

Sem saber, é a única pessoa com quem me sinto mais segura na ausência da minha família. Pode não saber, mas é a única pessoa por quem sou capaz de cometer certas loucuras. Não imagina sequer, que vale mais um milhão de pessoas. È a única pessoa, que para alguém de me transmitir segurança, é também a única que sabe o que dizer e quando dizer. Sabe quando eu preciso de um abraço sem eu sequer pedir. Sabe quando eu estou mal, quando eu digo o contrário.
Devem estar a pensar que estou a falar do namorado…. Ou então de um rapaz especial, mas não. Sim, é especial, mas não é um rapaz.
Todos os dias tenho medo que algo aconteça e eu a possa perder e sim, também tenho um pouco de inveja dela. Não uma inveja má, mas sim uma inveja saudável. Ela é tudo o que eu penso que não sou e queria ser.

Tens os teus problemas, a tua vida e “largas” tudo para estares do meu lado, para me ajudares. Por isso, antes de te agradecer, quero pedir-te que nunca me deixes… por tudo o que fazes por mim, dedico-te este blog Cláudia Senra. E nunca te esqueças que eu estou aqui e PRECISO DE TI. 

Vagueando

Sem nada para fazer, sem saber o que sinto, saio pra rua. Olho o céu e, de uma forma irónica, está de acordo com o que eu sinto (ou não sinto). Não está limpo nem nublado. Não está sol nem chuva. Não está claro nem escuro. Tem uma cor de desespero como, tal como eu, não soubesse o que quer.
Caminho, sem saber pra onde. Numa tarde de outono onde as folhas não sabem a cor que querem. Os pássaros já quase nem cantam. Talvez não estão. Talvez partiram para um sítio onde possam ser felizes, onde o céu não seja uma confusão.
Chego a um cruzamento. Que caminho escolho? Será que até, num simples passeio, haja tanta confusão? Volto para trás? Paro até que surja uma resposta? Não. Não vou parar. Escolho o caminho onde há mais cor. Caminho e caminho vendo como tudo é uma questão. Porque é que as folhas têm de cair? Porque é que os pássaros precisam de migrar? Porque é que não há resposta a todas as minhas questões?
 Outra vez não. Mais dois caminhos. E, ao fundo de cada um deles, está um amigo que me acena e me chama. Agora, para além de ter que escolher entre dois caminhos, também tenho que escolher entre dois amigos? Porquê? Se, no último cruzamento tivesse escolhido o outro caminho, agora não teria que escolher entre nenhum dos meus amigos mas também, agora não estaria com nenhum deles. Escolho o caminho onde está o amigo que sorri com mais sinceridade. Passo por ele, sorrio mas continuo para não perder tempo, para ver o que me espera.
Continuo a vaguear sem ainda saber porquê. Começa a chover. Não acredito. E agora? Continuo ou volto para trás? Mais uma questão, para a qual tenho que encontrar resposta, sozinha. Não vou parar. Se parar não vou ter mais questões mas também não posso escolher o caminho que quero seguir. Percebi que, mesmo que tentasse, não ia conseguir fugir às questões. Por isso, não vou tentar mais. Não vou voltar para trás.

 É verdade, é difícil escolher mas a vida é um desafio onde eu é que escolho as minhas regras, as minhas metas e os meus obstáculos.


domingo, 25 de maio de 2014

Ver, ouvir e sentir a tempestade

Acordo, mais um dia. E, mais uma vez, levanto-me e sento-me à janela. Mais um dia a ver a chover. A chuva cai sem pedir permissão e, com ela, trás a tristeza e a angústia de quem, no meio da tempestade não encontra o sol. Cai e cai, cada vez.
O céu cada vez mais negro como o coração daqueles que não encontram estrelas no meio do imenso universo. O som da chuva a cair no chão que, todos os dias, alguém pisa forma o ritmo de uma música de mágoa e desespero. As nuvens, tal como os amigos falsos, unem-se e impedem o sol de chegar aos meus olhos e ao meu coração. Esse sol, onde o seu calor podia enxugar as lágrimas que, choro por nada. A tempestade cada vez mais forte e, agora, chega a vez do vento. Esse vento que, tal como os que falam da boca pra fora, leva o que tem sua volta. As folhas, tal como as palavras, são arrastadas para o mais longe que o vento consiga levar. Ainda não acabou. Chega a trovoada. Tal como explosões no coração, os trovões enraivecem a tempestade. Com um enorme estrondo e uma pequena faísca de luz que, logo a seguir, desaparece sem que haja tempo para sorrir.
As gotas de chuva atravessam o vidro da janela e começam a cair pelo meu rosto. Como é possível? A tempestade está a invadir-me. O vento leva as minhas palavras e ninguém me consegue ouvir gritar. Os trovões mostram, em pouco tempo, um raio de luz que não passa de ilusão, pois logo a seguir desaparece. E o som da chuva escreve o ritmo da música da minha vida onde as palavras são lágrimas, os versos são mágoas e, as estrofes, sofrimento.
Cai a noite e, ainda não parou de chover. Mais um dia como os outros. A ver, a ouvir e a sentir a tempestade dentro de mim. Vou deitar-me e esperar que amanhã o sol apareça e eu possa sorrir.



quarta-feira, 21 de maio de 2014

EU VOU ESCREVENDO

Bem... Não sei bem o que dizer ou por onde começar.
Acho que vou começar por me apresentar. Eu chamo-me Sónia Senra e tenho 16 anos. O que mais gosto de fazer? Qual é a dúvida, afinal? Escrever, claro...
Porque criei este blog? Apenas quero opiniões de pessoas imparciais sobre os meus textos ou histórias. As pessoas a quem mostro dizem sempre que gostam e que eu tenho muito jeito para escrever. Mas será que dizem isso por serem meus amigos e não me quererem desiludir? Pois bem, foi por isso que criei este blog. Quero opiniões, criticas e até ideias.
Tenho ainda outro objetivo para este blog. Quero superar-me, pôr à prova a única coisa que sei fazer. Se não sou boa a escrever não tenho, nem quero vida...
Para já é só... Eu vou-me apresentando melhor e EU VOU ESCREVENDO...